A agência Africa criou, para os 120 anos da Brahma, um comercial que já gerou polêmica por plágio. Mas isso não vem ao caso agora. Quero falar sobre a produção.
O grandioso filme convoca todos os "brahmeiros" a festejarem junto com a marca. Reforça que a Brahma, além de ser a cara do Brasil, está sempre presente nos principais momentos da vida. O comercial foi filmado em ruas e bares de Porto Alegre, e nos estádios Olímpico e Beira Rio. A produção do filme levou 12 dias e reuniu mil figurantes que se transformaram em uma multidão formando a garrafa da Brahma.
(Veja o making of)
A mesmo aconteceu na campanha de lançamento das 50 lojas do Magazine Luiza, na Grande São Paulo. A Etco Ogilvy e a Bossa Nova Filmes criaram um comercial que exigiu 200 figurantes, entre funcionários e atores, que se multiplicaram com ajuda do mesmo software de "O Senhor dos Anéis". Vistos do alto, eles formam ícones que representam alguns valores do Magazine Luiza. O comercial teve 10 dias de pré-produção, quatro diárias de filmagens e 27 dias de pós-produção, para simulações de multidão. Os personagens foram criados em 3D com ciclos de caminhada, corrida, etc. e replicados por todo o cenário com ações, direção, rotação e movimento individuais coordenados pelo sistema.
(Veja também o making of no Avesso)
Mas onde realmente prova que a tecnologia contribui nas super produções, é no vídeo que me enviaram esses dias. Nele podemos ver como apenas três designers gráficos recriaram com baixo orçamento, a invasão de Omaha Beach, o dia D da Segunda Guerra Mundial, para um documentário da BBC. Precisaram apenas de 4 dias, 2 rifles, 3 uniformes, um carro, computação gráfica e é claro talento. O mesmo episódio é retratado no início do filme "O resgate do Soldado Ryan".
É fato que tecnologia ajuda consideravelmente na criação de fantásticas produções. Agora, é só saber aproveitá-la.
Um comentário:
Muito bom!!!
Astrid
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